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Foto do escritorJosiane Bernine

Número de leitores cai no Brasil, mas o consumo de livros digitais cresce

A 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro

(IPL), Itaú Cultural e IBOPE Inteligência em 2019, aponta que existem cerca de 100 milhões

de leitores no país, 52% da população, redução de 4,6 milhões de 2015 pra cá. Alguns dos

fatores apontados foram a falta de tempo, o desinteresse dos considerados não leitores e o uso constante das mídias digitais como Instagram, Facebook, Twitter e Tik Tok.


A pandemia da Covid-19 agravou essa tendência e muitas livrarias físicas fecharam, mas a

situação provocou um crescimento exponencial do consumo digital de livros em diversos

segmentos, fossem em e-books ou audiolivros.


Em pesquisa realizada pela consultoria Nielsen em parceria com a Câmara Brasileira do

Livro e o Sindicato Instrumental Nacional dos Editores dos Livros, o crescimento na venda

de e-books no ano de 2020 foi 134% maior que no ano anterior, com um aumento de 4,6

milhões para 8,4 milhões de unidades vendidas.


Porém, outra pesquisa realizada no mesmo período pela Statista’s Advertising & Media

Outlook, apontou que as vendas de e-books ainda não conseguem competir com as vendas de livros físicos.


OPINIÃO DO ALUNO UNITOLEDO


Afinal, em 2023, com a ascensão da transformação digital, ainda existem leitores que

preferem os livros físicos aos digitais?


A resposta é sim. Com a entrevista realizada com cerca de 35 alunos de diversos cursos da

instituição Unitoledo Wyden, como Direito, Jornalismo, Biomedicina, Engenharia e outros,

foi possível mensurar que cerca de 28,6% alunos ainda preferem ler os livros físicos, mas que

para os conteúdos acadêmicos, as ferramentas mais usadas ainda são o computador ou

notebook, com 31,4% dos votos. O uso de kindles e celulares ficou empatado em 20%.


Algumas das justificativas apresentadas para a preferências destas ferramentas foram a

praticidade e facilidade de acesso aos materiais por meio da internet com os computadores.

Os leitores que ainda preferem os físicos apontam o gosto particular, a preferência pelo

contato com o livro e mais conforto na leitura. Dos alunos entrevistados, 45,7% apontam ler

com frequência e cerca de 31,4% dos alunos lêem mais de 7 livros por ano. Os gêneros mais

lidos são fantasia (60%), romance (48,6%) e suspense (37%).


Com as vantagens e desvantagens de cada ferramenta, seja impressa ou digital, os leitores,

escritores e acadêmicos tentam ainda manter a paixão pela literatura viva e passam este

conhecimento adiante para as novas gerações. Dado os índices das pesquisas, você, leitor,

prefere o manuseio e a experiência dos livros físicos ou é um dos novos adeptos dos livros

digitais?


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