16 de abr. de 20202 min de leitura

Livro "A Seleção" de Kiera Cass ganha adaptação da Netflix

Atualizado: 28 de jul. de 2023

Por Josiane Bernine

Filme será dirigido por Haifaa Al-Mansour (Felicidade por um fio) e produzido por Dennise Di Novi(Adoráveis Mulheres) e Pouya Shahbazian(Divergente).

O livro pulicado em 2012 pela escritora Kiera Cass conquistou diversos fãs ao redor do mundo todo, a adaptação da obra era aguardada a anos pelos seus fieis leitores. Finalmente, na última sexta-feira (10/04), a escritora anunciou oficialmente a adaptação produzida pela Netflix.

Em sua conta no Twitter a escritora afirmou que ainda que não tem maiores informações referente ao elenco do longa e da linha do tempo da história, mas conta que que já estão trabalhando no script.

"A seleção" é o primeiro de cinco livros e vendeu mais de 11 milhões de cópias ao redor do mundo.

A autora o classificava como uma distopia diet. "Meu editor acha que se todos esses livros que se passam no futuro não tivessem acontecido ao mesmo tempo, o meu não seria chamado de distopia. Eu queria que o meu fosse um conto de fadas, mas eu não conseguia encontrar um lugar no passado que funcionasse, então eu coloquei no futuro e criei um mundo que é meu".

Na época da publicação, livros como Jogos Vorazes e Divergente se popularizavam como distopias no cenário literário e ganhavam adaptações devido a sua popularidade, A Seleção apesar de não abordar temas tão específicos de política e críticas sociais, se adequou no gênero distópico por relatar uma realidade futurística pós quarta guerra mundial, muito diferente da realidade que temos hoje.

Em "A seleção" 35 meninas são selecionadas para se mudar para um palácio real e competir pelo coração de um príncipe. America Singer é da classe baixa da sociedade e escolhida como uma das pretendentes do príncipe Maxon, mas está dividida entre a vida e o amor que deixou para trás. Com o tempo, ela cresce fortes sentimentos pelo príncipe."

Apesar da premissa simples, a história tem uma protagonista forte que não faz o gênero "donzela em perigo", o que proporciona momentos divertidos do desenvolvimento do romance de America e Maxon.

Embora haja competição entre mulheres para conquistar o príncipe, a rivalidade vai reduzindo nas sequências que compõem a saga o leitor é levado a amar reconhece o quão forte são as outras mulheres na trama.

Saindo um pouco do conceito romântico da história, o livro também é trás um contexto social importante, que utiliza o sistema de castas para denotar as desigualdades sociais e expor também algumas injustiças políticas que acabam também se fazendo presente em alguns momentos clímax da saga.

A Produção do filme conta com nomes conhecidos como Denise Di Novi, que esteve presente também no ultimo filme de Greta Gerwig, "Adoráveis mulheres"(2019) e Pouya Shahbazian que esteve na produção de "Divergente" (2014).

Haifaa Al-Mansour está responsável pela direção do longa. A cineasta é conhecida por sua direção em "O sonho de Wadjda"(2012), "The Perfect Candidate"(2019), "Mary Shelley"(2017) e o longa de 2018 em associação com a Netflix "Felicidade por um fio".