Matéria por Débora Villas Boas
(Foto: Gabriela Bilo/ Estadão)
As queimadas nestes meses de seca sempre existiram, mas neste ano a situação está pior: de janeiro a agosto, o estado de São Paulo registrou 2.744 focos de incêndio, 53% a mais do que em igual período de 2019.
Queimadas são uma prática primitiva da agricultura, destinada principalmente à limpeza do terreno para o cultivo de plantações ou formação de pastos, com uso do fogo de forma controlada que, às vezes, pode descontrolar-se e causar incêndios em florestas, matas e terrenos grandes.
Por ser uma técnica rápida e barata, ainda é muito utilizada no meio rural. Além do custo e rapidez, a queimada é considerada por alguns agricultores como uma ferramenta de fertilização do solo. Uma vez que as cinzas que restam após a passagem do fogo, seriam uma espécie de adubo natural.
Queimadas também tem outros fatores como desmatamentos para a retirada de madeira, colheita manual de cana-de-açúcar e a negligência vandalismo dos responsáveis por esses desastres no Brasil e no mundo.
Considerando apenas o aspecto da retirada da vegetação original, as queimadas provocam a alteração o equilíbrio dos ecossistemas das mais distintas paisagens, uma vez que impacta na manutenção da fauna, circulação de águas superficiais e subterrâneas, nas condições de temperatura e umidade, na liberação de vapor de água na atmosfera.
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